Os 5 Sentidos

A Visão

 Um dos mais importantes entre os cinco sentidos humanos é a visão. Ela nos permite a percepção do mundo com todas as suas formas e cores, que tanto impressionam o homem desde os tempos mais remotos.

Didaticamente dividimos o olho humano em:
Cristalino: Parte do frontal do olho que funciona como uma lente convergente, do tipo biconvexa.
Puplila: comporta-se como um diafragma, controlando a quantidade de luz que penetra no olho.
Retina: é a parte sensível à luz, onde são projetadas as imagens formadas pelo cristalino, e enviadas ao cérebro.
Músculos ciliares: comprimem convenientemente o cristalino, alterando a distância focal.
O olho humano pode apresentar algumas anormalidades que levam a dificuldades de enxergar em algumas situações.
Essas anormalidades podem ser, Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo, Presbiopia e Estrabismo, estudaremos agora essas disfunções do globo ocular e qual o melhor método de correção desses problemas.

Miopia

É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular.
Nesse caso há um afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo que a imagem seja formada antes da retina, tornando-a não nítida.
Para o míope, o ponto próximo (ou remoto), que é o ponto onde a imagem é nítida está a uma distância finita, maior ou menor, conforme o grau da miopia.
O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes.
A correção da miopia é feita comumente com a utilização de lentes divergentes. Ela fornece de, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem virtual no ponto remoto do olho. Esta imagem se comporta como objeto para o cristalino, produzindo uma imagem final real exatamente sobre a retina. 


À Esquerda esquema do olho míope. À direita visão do míope.


Hipermetropia

A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou seja, aqui existe uma diminuição do globo ocular.
Nesse caso a imagem de objetos próximos é formada além da retina, fazendo aquelas imagens não sejam formadas com nitidez.
A correção desse defeito é possível através da utilização de uma lente convergente. Tal lente convergente deve fornecer, de um objeto real, situado em um ponto próximo do olho, uma imagem que se comporta como objeto real para o olho, dando uma imagem final nítida. 


À esquerda esquema do olho do Hipermétrope. À direita a visão do hipermétrope

Astigmatismo

Consiste no fato de que as superfícies que compõem o globo ocular apresentam diferentes raios de curvatura, ocasionando uma falta de simetria de revolução em torno do eixo óptico.
A correção é feita com a utilização de lentes cilíndricas capazes de compensar tais diferenças entre os raios de curvatura.

Visão com astigmatismo
Presbiopia

Anomalia da visão semelhante à hipermetropia, que ocorre com envelhecimento da pessoa, ocasionando o relaxamento dos músculos.
Porém, se a acomodação muscular for muito grande, o presbíope, também terá problemas de visão a longa distância, uma vez que a aproximação do ponto remoto, o problema se torna semelhante ao da miopia.
A correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais (convergentes e divergentes).

Estrabismo

Tal anomalia consiste no desvio do eixo óptico do globo ocular, a correção é feita com o uso de lentes prismáticas.

Fonte
 
A Audição

 
A audição é um dos cinco sentidos básicos cuja função é captar os sons existentes no meio em que vivemos e enviá-los ao córtex cerebral. Os sons ou barulhos são originados pelas ondas sonoras liberadas no ar sofrendo compressão e descompressão. Devido às diferenças na freqüência de cada onda sonora ouvimos diferentes sons.

A orelha é um órgão sensível que capta as ondas sonoras para que nosso organismo inicie o processo de percepção e interpretação do som. Ao entrar pelo canal auditivo as ondas sonoras fazem com que ocorram vibrações nos tímpanos (membrana timpânica) que é uma pele fina e rígida que divide o canal auditivo e o ouvido médio. Os tímpanos também são os únicos elementos sensitivos do ouvido já que os outros elementos apenas repassam as informações interpretadas por ele.

O ouvido médio, juntamente com a garganta, controla a pressão do ar que chega aos tímpanos fazendo com que esse consiga se movimentar para frente e para trás. O ouvido médio e a garganta são ligados pela tuba auditiva ou trompa de Eustáquio e ao receberem o ar esses o liberam para os tímpanos fazendo com que a pressão do ar seja igual. Após esse procedimento as ondas sonoras passam a ser levadas ao córtex cerebral pela cóclea, tubo ósseo cheio de líquido que são empurrados pelos ossículos.

Os ossículos do ouvido interno são três pequenos ossos alinhados que fazem ligação do ouvido interno com os tímpanos, os ossos martelo, bigorna e estribo. Esses ligados entre si se movimentam de acordo com a pressão do ar recebida no tímpano agindo como ampliadores de força.

Na cóclea, se localiza o órgão de Corti, local cheio de células ciliares que se movem a partir da força enérgica enviando um impulso elétrico ao nervo da cóclea. O nervo da cóclea envia os impulsos ao córtex cerebral para ser interpretado determinando o tom de cada som.

O Olfato

 
     
     O olfato é um dos cinco sentidos básicos originado por estímulos do epitélio olfativo que se encontra nas cavidades nasais. Esse é o único sentido diretamente ligado às emoções e ao depósito de memórias. O epitélio olfativo abriga aproximadamente 20 milhões de células sensoriais onde cada célula possui seis pêlos sensoriais também conhecidos como cílios. É bastante sensível, basta pequenas quantidades de moléculas para estimulá-lo, mas só consegue perceber um cheiro a cada vez.

O órgão olfativo é a mucosa amarela que reveste a camada superior das fossas nasais. É rica em limitações nervosas que ao entrar em contato com as moléculas dissolve-as pelo muco e penetra pelo órgão olfativo alcançando os prolongamentos sensoriais. Tal reação promove impulsos nervosos nas células olfativas atingindo os axônios. Formam-se a partir de um espessamento epidérmico no crânio. A mucosa vermelha rica em vasos sanguíneos abriga as glândulas responsáveis por isolar o muco, deixando o nariz úmido.

Cada receptor olfativo, ou seja, os nervos receptores que captam as moléculas de odor são codificados por um gene específico e o mau funcionamento desses ou algum dano provocado por uma lesão pode impedir que um indivíduo sinta o cheiro de algo específico. Dentre as disfunções provocadas nos órgãos olfativos podemos destacar a anosmia que é a perda total ou parcial do olfato, cacosmia que é a percepção de odores desagradáveis de forma alucinógena, fantosmia que é a percepção de odores desagradáveis ou não sem que haja estímulos, hiperosmia que é a percepção exagerada e anormal do olfato e ainda parosmia que é a perversão do olfato.
Fonte
 Paladar

As regiões sensoriais do sabor dispostas ao longo da língua.

 O paladar é um sentido dos organismos animais, induzindo à percepção do sabor, o gosto das substâncias que compõem normalmente o hábito alimentar de um determinado animal.

Essa capacidade ocorre devido à existência de diferentes tipos de células sensoriais, denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da língua (órgão muscular posicionado na parte ventral da boca), em regiões específicas.

As papilas captam quimicamente as características do alimento, transmitindo a informação através de impulsos nervosos até o cérebro, que codifica a informação, permitindo identificar os quatro sabores básicos: azedo, amargo, doce e salgado.

Esse sentido está intrinsecamente associado ao olfato (cheiro) e à visão, em conseqüência da mediação realizada por epitélios portadores de células quimiorreceptoras especializadas que estão localizadas entre a cavidade nasal e o palato, bem como os fotorreceptores visuais que estimulam a degustação.

Algumas patologias (paladar)

Alguns dos distúrbios relacionados com o paladar podem chegar a ser muito frustrantes uma vez que afectam a capacidade do indivíduo de desfrutar das comidas, bebidas e aromas agradáveis. Também há interferência no que respeita à autodefesa do indivíduo, uma vez que o impede de perceber a presença de substâncias químicas e gases potencialmente perigosos, podendo as consequências serem bastante graves.
A redução ou a perda do paladar (ageusia) é normalmente causada por condições que afectam a língua. São exemplos a boca muito seca, o tabagismo intenso, a radioterapia e os efeitos colaterais de algumas drogas. A distorção do paladar (disgeusia) pode ser consequência dos mesmos factores que acarretam a perda do paladar, podendo ser, também, sintoma de depressão. As queimaduras da língua podem destruir temporariamente as papilas gustativas.

O Tato


Existem terminações nervosas sobre todo o organismo.

O sentido do tato não se encontra em uma região específica, pois todas as regiões do organismo possuem mecanorreceptores responsáveis pela percepção do toque, termoceptores responsáveis pela percepção do frio e do calor e terminações nervosas livres responsáveis pela percepção da dor, mudando apenas de intensidade.

Os mecanorreceptores são divididos em Corpúsculos de Pacini, responsáveis pela percepção da pressão; Corpúsculos de Meissner e Discos de Merkel, responsáveis pelas movimentações leves; Corpúsculos de Ruffini, responsáveis pela percepção de calor e distensões na pele; e os Receptores de Krause, responsáveis pela sensação , .

Os termoceptores reagem de acordo com a temperatura externa, ou seja, os receptores para o frio são estimulados quando a temperatura externa é fria e os receptores para o calor são estimulados quando a temperatura externa é quente. As terminações nervosas livres reagem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos. 
          

Curiosidades

Tal como as impressões digitais, a superfície da língua é diferente de pessoa para pessoa.
A saliva é muito importante, pois as moléculas derivadas dos alimentos precisam ser dissolvidas em algum líquido. A saliva entra em acção, assim que se sente o odor do alimento.

Existem aproximadamente 10.000 papilas gustativas na língua que nos permitem saber exactamente aquilo que estamos a comer!
O sabor da framboesa é um dos mais complexos, o que exige bastante do olfacto e do paladar, trabalhando estes dois em completa sintonia.


As células do paladar e do olfacto são as únicas do sistema nervoso que são substituídas quando velhas ou danificadas.

Fonte

Você confia nas ervas medicinais?

O uso de plantas medicinais é um dos traços da cultura brasileira. Todo mundo já ouviu falar sobre os benefícios de determinado chá ou de medicamentos à base de plantas, os fitoterápicos. E não só no Brasil. Os fitoterápicos movimentam no mundo US$ 14 bilhões por ano. São obtidos de plantas e vendidos em forma de extrato, tintura, óleo etc. Estima-se que no Brasil esse mercado gire em torno de US$ 400 milhões por ano e empregue 100 mil pessoas. De todos os remédios colocados nas prateleiras das farmácias brasileiras, 2,8% são feitos de vegetais. E as vendas crescem em torno de 12% ao ano, segundo a consultoria do setor farmacêutico IMS Health. No setor dos medicamentos sintéticos, chamados de alopáticos, o crescimento é menor, de 5%.

Os consumidores de ervas medicinais e fitoterápicos acreditam que eles são tão seguros e eficazes quanto as drogas convencionais vendidas nas farmácias ou distribuídas nos postos de saúde. Mas talvez não sejam. É o que Drauzio Varella, o médico mais popular do Brasil, promete discutir na série “É bom pra quê?”, que estreia neste domingo no Fantástico.

Há duas semanas, Drauzio falou sobre o assunto a ÉPOCA On-line. Criticou a falta de sólidas evidências científicas que poderiam justificar o uso de fitoterápicos. Condenou a política do Ministério da Saúde de distribuição de medicamentos fitoterápicos no SUS e a lista de 66 plantas medicinais preparada pela Anvisa para orientar o uso de chás. A reação foi imediata. Drauzio foi acusado de ser mal-intencionado, de estar a serviço da indústria farmacêutica, de tentar atrapalhar a candidatura de Dilma Rousseff. A polêmica explodiu, envolvendo médicos, consumidores e até o Ministério da Saúde.

Jaldo de Souza Santos, presidente do Conselho Federal de Farmácia, publicou uma carta aberta atacando o médico do Fantástico. “Achamos precipitada a sua opinião ao afirmar que a indicação de plantas e fitoterápicos é um erro”, disse ele. Drauzio respondeu: “Condeno a falta de estudos clínicos dignos desse nome. Enquanto admitirmos esse empirismo irresponsável, a fitoterapia jamais será levada a sério no Brasil.” No site de ÉPOCA, houve mais de 240 comentários sobre o assunto, a maioria esmagadora atacando Drauzio. No Twitter, foi criado um movimento Cala a Boca, Drauzio.

 

Entrevista do Dr. Drauzio Varella sobre Plantas Fitoterápicas

Estamos postando no Blog uma entrevista da revista Época com o Doutor Drauzio Varella sobre o uso abusivo de ervas fitoterápicas.




Ervas medicinais: os conselhos de Drauzio Varella

O médico fala sobre sua nova série no Fantástico, 'É bom pra quê?', que estreia no dia 29

CRISTIANE SEGATTO



Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo

Quantas vezes na vida você ouviu a expressão “se não fizer bem, mal também não faz”? Nós, brasileiros, gostamos de pensar que tudo o que é natural é necessariamente benéfico. Temos medo dos efeitos colaterais dos remédios, mas não nos preocupamos em saber se chazinhos ou cápsulas naturais causam reações indesejáveis. A resposta é sim. A natureza tem venenos poderosos.

No ano passado, escrevi uma coluna sobre os riscos da interação entre ervas muito populares e medicamentos convencionais. Uma lista de várias combinações perigosas você encontra neste link. Volto ao tema hoje com uma ótima novidade. O médico Drauzio Varella estreia no dia 29 mais uma de suas excelentes séries no Fantástico, da TV Globo. Ela vai se chamar É bom pra quê? Em quatro domingos, Drauzio vai apresentar uma ampla investigação sobre ervas e fitoterápicos. A equipe viajou para nove Estados e levantou as evidências científicas relacionadas às ervas mais usadas no Brasil. As revelações vão surpreender muita gente. E, certamente, provocar controvérsia.



Depois desse mergulho no mundo obscuro dos fitoterápicos, Drauzio concluiu que os brasileiros estão sendo enganados. Nesta semana, ele me contou em primeira mão o que descobriu. Com vocês, a visão e os conselhos de Drauzio:



DRAUZIO VARELLA

"Antes de oferecer essas ervas aos pacientes, é preciso avaliar a ação delas com rigor científico"

ÉPOCAErvas medicinais servem pra quê?

Drauzio Varella – Mais da metade dos medicamentos são derivados dos produtos naturais. A morfina e a aspirina são alguns exemplos. Ervas e chás são usados desde sempre. Galeno desenvolveu no século II uma poção que tinha mais de 70 ervas. Até carne de cobra tinha nessa poção. Era usada tudo o que você pode imaginar. Essa poção foi usada até o século XIX na Europa. Foram acrescentando outras coisas. Chegou a ter mais de cem plantas misturadas. Era uma panaceia. À medida que a química analítica foi se desenvolvendo, especialmente na Alemanha, eles começaram a procurar nessas plantas quais eram os princípios ativos. Da papoula, os alemães isolaram a morfina. De outra planta, isolaram a aspirina. Foi assim que a farmacologia se desenvolveu. Mas a tradição de usar chás sempre existiu. Todos nós temos na família um chá predileto. Uma coisa é dar um chá de camomila para criança. Isso é feito há séculos e a gente sabe que não faz mal nenhum. Ou chá de erva cidreira para acalmar, para dormir etc. Outra coisa é usar chás para tratar de doenças. Essa é uma medicina extremamente popular, mas é um problema.



ÉPOCA – O Ministério da Saúde elegeu oito plantas às quais se atribui alguma atividade e passou a distribuí-las no SUS. São elas: alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, guaco, isoflavona da soja e unha de gato. Isso é ruim?

Drauzio – Que tipo de medicina o governo cria com uma medida como essa? Ele institui duas medicinas: a do rico e a do pobre. As pessoas que têm acesso ao atendimento de saúde vão a médicos e compram remédios em farmácia. O que o governo fez foi criar uma medicina para pobres baseada em plantas que não têm atividade demonstrada cientificamente. Quando dizem que determinada planta tem atividade isso significa que em tubo de ensaio ela demonstrou ter determinada ação. Mas isso não basta. Para ter ação comprovada em seres humanos, falta muita coisa.



ÉPOCA O que você pretende mostrar com essa série?

Drauzio – Nosso objetivo é mostrar que esses fitoterápicos têm de ser estudados. Têm de ser submetidos ao mesmo escrutínio ao qual os remédios comuns são submetidos. Essas coisas são jogadas para o público sem passar por estudo nenhum. Hoje vemos órgãos públicos distribuindo esses chás e fazendo o que chamam de Farmácias Vivas. Estivemos em várias delas. Em Belém, Imperatriz (no Maranhão) e em Goiânia. Essas Farmácias Vivas não são nada mais do que hortas. As plantas são cultivadas ali e distribuídas para a população sem o menor critério. Muitas vezes são indicadas por pessoas que não entendem nada de medicina. Outras vezes, são prescritas por médicos. Quem não prefere tomar um chá desses em vez de um comprimido ou injeção? Essas Farmácias Vivas estão no país inteiro. São estimuladas pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estaduais.



ÉPOCAOs riscos e os benefícios dessas oito plantas eleitas pelo Ministério da Saúde não foram suficientemente determinados?

Drauzio – Eles dizem que os riscos e os benefícios foram avaliados pelo uso tradicional. É para dar risada. A Anvisa dá uma relação dessas plantas e coloca qual é a alegação terapêutica. Apresentar a alegação terapêutica significa afirmar o seguinte “dizem que serve para tal coisa, mas ninguém comprovou”. É uma situação muito séria. Primeiro porque ninguém sabe de que forma essas plantas podem interagir com os remédios que a pessoa está tomando. Ninguém sabe o que pode acontecer. Outro problema grave é que as pessoas abandonam o tratamento convencional e ficam apenas com as ervas.



ÉPOCA A Organização Mundial da Saúde de certa forma incentiva o uso desses produtos naturais porque a maioria da população mundial não tem acesso à medicina. Nesse contexto, as ervas não têm um papel importante?

Drauzio – Acho que esse é o cerne da discussão. É um absurdo dizer “olha, já que vocês não têm acesso à medicina se contentem tomando chazinho”. Isso é enganar a população. É dar a impressão de que as pessoas estão sendo tratadas quando na verdade não estão. Antes de oferecer essas ervas aos pacientes, é preciso avaliar a ação delas com rigor científico.

Saiba mais

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exemplo: como saber se um determinado chá traz algum benefício contra a gastrite? É preciso separar dois grupos de pacientes. Um deles toma uma droga conhecida, como o omeprazol. O outro toma omeprazol e mais um chá que vem num sachê junto com uma bula que explique direitinho quantos minutos aquilo tem de ficar na água etc. Aí é comparar os resultados obtidos nos dois grupos. Não existe estudo assim. E ninguém está disposto a fazer. Os defensores dessa chamada medicina natural querem que o mundo aceite que é desse jeito e acabou. Sem nenhum estudo e sem passar por todo processo de avaliação científica que os medicamentos passam para poder ter a ação demonstrada.



ÉPOCA – O Ministério da Saúde errou ao adotar essa política?

Drauzio – Essa medida está totalmente errada. Isso não deveria ter sido feito de jeito nenhum. O que está por trás disso é uma questão política. Imagine se eu fosse o prefeito de uma pequena cidade do interior. Quanto custa um posto de saúde, médico, enfermagem, paramédicos etc? Custa caro. É muito mais barato fazer uma horta e mandar o médico receitar aquilo. E ainda inauguro o negócio com o nome de Farmácia Viva. Imagine só que nome mais inadequado. Fazer uma coisa dessa não custa quase nada. E os políticos adoram inaugurar essas hortas. Há centenas delas no Brasil.



ÉPOCA – Que realidade vocês encontraram durante a apuração das reportagens?

Drauzio – Descobrimos muitas histórias. Em Belém, estivemos na sede da Embrapa. Encontramos lá um engenheiro agrônomo que dá consultas. Você diz que está tossindo, com febre e ele te dá um xarope de guaco. Isso é feito dentro de um órgão público, oficial. O paciente que vai lá é tratado por um engenheiro agrônomo. Isso é aceito como se fosse uma coisa normal. Há uma ideologia por trás disso. É a ideologia de que as coisas naturais são melhores, de que os remédios fazem mal para a saúde, de que a tradição é melhor que a ciência. É uma coisa do século passado. A população de baixa renda está nas mãos de pessoas como esse engenheiro agrônomo. Ele faz isso de boa fé. Não faz para ganhar dinheiro. Ele acredita no que faz. Mas estamos numa área em que as crenças individuais não têm a menor importância.



ÉPOCA – Você vai criticar hábitos arraigados na cultura brasileira. Está preparado para enfrentar as críticas?

Drauzio – Todas as séries que fizemos no Fantástico foram séries que, de um modo geral, agradavam às pessoas. Falar sobre obesidade e hipertensão são coisas úteis. Todo mundo fica de acordo. Essa nova série vai ser diferente. Ela vai me criar problema. Em geral, quem usa esse tipo de medicina (se é que podemos chamar isso de medicina) são pessoas ignorantes, crédulas e que acreditam em qualquer besteira que digam a elas. O que me desconcerta é ver pessoas muito cultas que também usam essas coisas.Tenho amigos que usam. Recomendam suco de berinjela para baixar o colesterol e outras bobagens. Toda hora ouvimos falar isso. Tenho um amigo que é seguramente a pessoa mais culta que eu conheço. Tem uma cultura absurda, mas acredita em todas essas idiotices. Às vezes as pessoas têm uma cultura gigantesca em outras áreas, mas em farmacologia são completamente ignorantes. Tão ignorantes quanto o coitado que não pôde aprender a ler e a escrever e credulamente vai atrás dessas coisas.



ÉPOCA – Além dos chazinhos, existem produtos fitoterápicos registrados pela Anvisa e vendidos nas farmácias. Esses também não são submetidos a estudos para comprovar eficácia e riscos?

Drauzio – Eles são registrados na Anvisa como complemento alimentar. Ou seja: não passam pelo mesmo crivo de um medicamento. Se eu tivesse autoridade para isso, mandaria recolher do mercado todos os fitoterápicos cuja eficácia não tenha sido demonstrada cientificamente.



ÉPOCA – Imagino que muita gente vai dizer que você está defendendo os grandes laboratórios. Como vai responder a essa crítica?

Drauzio – Não tenho a menor dúvida de que esse tipo de comentário vai surgir. Minha resposta é simples. Não estamos fazendo defesa de nenhum medicamento. Não estamos beneficiando nenhum laboratório. Essa é uma questão filosófica. Enquanto a medicina era baseada em chazinhos, as pessoas viviam apenas 30 ou 40 anos. As pessoas falam tanto da medicina chinesa, não é? Elas justificam a eficácia da medicina chinesa dizendo que é milenar. Mas no início do século XIX os chineses (que contavam com essa medicina há muito tempo) morriam, em média, aos 30 anos. Quem provocou esse salto na qualidade e na duração da vida foi a medicina moderna: as vacinações, os antibióticos, o controle da pressão arterial, do diabetes etc. Na verdade, esse é um argumento ideológico recorrente. Dizem que é preciso dar chazinhos porque as multinacionais fazem remédios caros, que envenenam as pessoas etc. Criam uma teoria da conspiração. Todo mundo sabe que teoria da conspiração é uma coisa que pega.



ÉPOCA – Você sofreu esse tipo de crítica nas séries anteriores?

Drauzio – Há alguns anos fizemos uma série no Fantástico sobre gravidez. Era um pré-natal pela televisão. Tínhamos cinco pacientes de perfis diferentes. Duas das cinco nulheres foram para cesariana (uma hipertensa e uma paciente de 43 anos com pré-eclâmpsia). Se eu estivesse no lugar da obstetra provavelmente eu também teria feito cesariana naquela paciente. Apareceu uma associação de parto normal dizendo que eu estava em conluio com a TV Globo e as grandes maternidades para induzir as mulheres a fazer cesariana. Foi uma coisa louca. Imagine o que pode acontecer agora, com esse assunto das ervas que é muito mais popular e atinge muito mais gente.



ÉPOCA – É possível conciliar o tratamento convencional com algum fitoterápico? Quando o paciente pergunta se pode fazer o tratamento e continuar tomando uns chazinhos ou umas cápsulas o que você responde?

Drauzio – A resposta certa é: eu não sei. Não sabemos se existem interações. Documentar interação entre medicamentos tradicionais (com dose fixa e tudo) já é difícil. Imagine um chá desses que tem dezenas ou centenas de substâncias. Como você pode garantir que não existe nenhum antagonismo? Esse é o primeiro ponto. Digo para os pacientes não perderem tempo com essas coisas. O segundo ponto é que a medicina não pode ser feita com drogas que temos que provar que fazem mal. Temos provar que fazem bem. Se não isso não tem fim. Não chegamos a lugar nenhum. É errado dizer que o fitoterápico, pelo menos, vai fazer bem psicologicamente, que vai produzir um efeito placebo etc. Isso é enganar as pessoas. É o mesmo que dizer: vou te dar uma coisa que não serve para nada, mas como você é boba vai achar que serve e vai ficar feliz.



ÉPOCA – O que mais o surpreendeu durante a preparação da série?

Drauzio – Fiquei surpreso ao ver que o uso das ervas é feito sem nenhum controle e ainda é referendado por órgãos públicos, ligados ao Ministério da Saúde ou à Embrapa. Fiquei ainda mais surpreso com o discurso que existe por trás dessas coisas. Dizem que o uso das ervas tem fundamento científico. O fundamento científico é nenhum. Muitas vezes esse fundamento científico é uma tese de mestrado que alguém fez na faculdade de farmácia e que demonstrou que em determinada cultura de células ou em determinado animal uma fração daquele extrato tem alguma ação. Isso é apresentado como prova inequívoca da eficácia do extrato ou do chá. É um absurdo.



ÉPOCA – O que ouviu dos doentes?

Drauzio – Essa é a parte mais triste. Muitas pessoas param de se tratar porque acreditam nessas coisas. Encontrei uma senhora em Goiânia que descobriu um tumor de mama quando ele tinha 1,5 cm. Ficou tomando chás e fazendo tratamento com argila e quando foi operada o tumor já tinha dez centímetros. E ainda disseram para ela: “ainda bem que a senhora tomou as ervas, isso fez o tumor crescer devagar. Se não tivesse tomado, o tumor teria crescido mais depressa”.



ÉPOCA – Por que tanta gente é atraída para essas práticas?

Drauzio – A verdade é que, de uma forma geral, esse pessoal tem um atendimento muito precário no SUS. O médico nem olha na cara do paciente, dá a receita e manda-o embora. Nos lugares que oferecem tratamentos alternativos o acolhimento é outro. Muitas vezes quem receita as ervas são freiras em paróquias espalhadas pelo Brasil. Quem atende esses pacientes conversa, passa mais tempo com o doente. Esse lado acolhedor é o que mais atrai as pessoas. O doente vai ao médico e ele nem olha na cara. O outro, conversa.



ÉPOCA – Muitas vezes esse outro explica o que o médico não teve paciência de explicar, não é mesmo?

Drauzio – Dá uma explicação estapafúrdia, mas aquilo adquire uma lógica para quem sofre. Em alguns lugares do SUS que tratam com fitoterápicos, a consulta dura 40 minutos. É um grande diferencial. É algo muito atrativo. Mas é um mundo totalmente absurdo. A preparação dos chás é muito variável. Por quanto tempo as folhas foram fervidas? O chá ficou na geladeira? Isso tudo altera a concentração da substância presente ali. Na Farmácia Viva lá de Belém tem uma plantinha chamada insulina. Usam para diabetes. Chega lá a pobre ignorante e dizem para ela não tomar a insulina que o médico receitou. Mandam tomar a plantinha.Tem outra plantinha chamada Novalgina.



ÉPOCA – Comprovar o benefício de uma planta exige muita pesquisa. É um longo processo que separa a crendice da ciência. Como se chega a esse tipo de comprovação?

Drauzio – Na série, vamos mostrar qual é o processo certo para se chegar a isso. Visitamos um centro de pesquisa muito bem equipado na Universidade Federal do Ceará e também fomos a Porto Alegre. Contamos ainda como anda o projeto que desenvolvemos na Amazônia há 15 anos. É preciso coletar a planta, moê-la, preparar o extrato, testá-lo em tubo de ensaio. No nosso projeto no Rio Negro conseguimos 2,2 mil extratos. Metade foi testada contra células malignas. Cento e noventa demonstrou alguma atividade. Vinte apresentou bastante atividade. Separamos oito extratos para estudar profundamente. É um processo muito lento. O extrato é um chá. É preciso fazer exames de cromatografia e ressonância magnética para separar as frações. É o que estamos fazendo agora.



ÉPOCA – E depois?

Drauzio – Aí temos que testar cada fração para ver qual delas é a responsável pela atividade. Essa fração é que vai em frente. Vai ser testada em animais, depois em humanos etc. É tudo muito complexo. Não cabe às autoridades responsáveis pela saúde adotar métodos de tratamento que não têm eficácia demonstrada. As autoridades não podem criar uma medicina para rico e outra para pobre baseada em tratamentos baratinhos e sem ação. Vamos tentar mostrar como funciona o método científico. Como se prova que uma coisa é boa para a saúde ou não. Não podemos aceitar que as pessoas continuem sendo enganadas.

fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI162899-15230,00-ERVAS+MEDICINAIS+OS+CONSELHOS+DE+DRAUZIO+VARELLA.html

E você? Usa ervas e fitoterápicos? Concorda com Drauzio? Discorda? Queremos ouvir a sua experiência e a sua opinião.

Os chás que protegem o coração.


O Hábito de beber Chá

 Pesquisadores acreditam, ainda,que o hábito de beber chá em vez de café é um dos fatores responsáveis pelo menor índice de infarto em países do Oriente. E como se não bastasse, comprovou-se também que as substâncias presentes no chá verde ajudam a prevenir cáries, têm ação antiinflamatória e antigripal, ativam o sistema imunológico e regeneram a pele. Os princípios curativos e regeneradores da Camellia sinensis enriquecem os cosméticos que prometem recuperar o viço da pele e dos cabelos. Tanto que as indústrias de cosméticos incluem os extratos das folhas em fórmulas de produtos como cremes e loções. Substâncias presentes na Camellia sinensis também dissolvem gorduras e são eficazes no tratamento de celulite e gordura localizada.

As Vantagens dos Chás
 
A ingestão regular dos chás verde ou branco está relacionada à prevenção e controle de doenças cardiovasculares. Vários estudos comprovam menor taxa de doença cardiovascular e mortalidade entre consumidores do chá verde, principalmente: ele auxilia na diminuição dos níveis de colesterol e no controle da pressão arterial.


O Chá Preto

Existem vários tipos de chás pretos, mas entre os mais famosos estão os indianos Darjeeling, Assam e Ceilão, e o chinês Keemun.
Chá preto pode ajudar a reduzir risco cardíaco
Beber chá preto com frequência pode reduzir a ocorrência de doenças cardíacas pela prevenção da formação de coágulos.
Os resultados de estudos preliminares demonstraram que indivíduos que tomaram cinco copos de chá preto por um mês apresentaram níveis mais baixos de uma proteína associada a coagulação chamada Selectina -P, quando comparados com um grupo ao que bebeu quantidades equivalentes de água quente.
O estudo foi realizado pela National Heart Foundation e pela Trade Health Research Association da Austrália

O Chá Verde

Chá verde é um tipo de chá feito a partir da infusão da erva Camellia sinensis. É chamado de verde porque as folhas da erva sofrem pouca oxidação durante o processamento, o que não acontece com as folhas do chá preto. Algumas outras ervas são vendidas a título de chá verde, porém o verdadeiro chá verde é o feito a partir da folha do arbusto Camellia sinensis.
Muito popular na China e no Japão, há pouco tempo começou a ser consumido com maior freqüência no ocidente, tradicional consumidor de chá preto, devido tanto a uma tendência orientalista, quanto às propriedades antioxidantes a ela atribuídas.
A preparação do chá verde difere um pouco dos chás tradicionais. A água não deve estar fervendo, pois do contrário as folhas acabam sendo cozidas e proporcionando um gosto amargo à bebida. O tempo de infusão também não deve ser maior que 3 minutos. 
As virtudes medicinais do chá são de conhecimento milenar, especialmente seu efeito estimulante. Mas hoje, a ciência está comprovando suas propriedades terapêuticas e cosméticas. E isso está acontecendo com o chá verde (também conhecido como banchá), considerado atualmente um aliado da saúde por ser rico em flavonóides - substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular precoce. Também está comprovado que o chá verde ajuda a diminuir as taxas de colesterol e ativa o sistema imunológico. As virtudes do chá verde na prevenção do câncer, já muito divulgadas atualmente, vêm do fato de que ele é rico em bioflavonóides e catequinas, substâncias que bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores.
Além de conter manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2, ajuda a prevenir doenças cardíacas e circulatórias por conter boa dose de tanino: o consumo diário desse chá diminui as taxas do LDL (colesterol que faz mal à saúde) e fortalece as artérias e veias.
Mas as boas notícias não acabam aí: está comprovado que o chá verde acelera o metabolismo e ajuda a queimar gordura corporal.possui altas concentrações de antioxidantes como catequina, polifenóis e muitos outros compostos incluindo cafeína - pode aumentar a utilização de energia muito acima dos efeitos da cafeína pura.

Chá Branco

Ainda pouco conhecido no Brasil, ele é ainda mais poderoso que o chá verde. Por ser menos processado, suas propriedades ficam mais concentradas e isso acelera os benefícios, como a queima de gordura do corpo
Entre todos os chás, o branco é o que apresenta maior concentração de polifenóis, entre outros antioxidantes. Essas substâncias ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular.O chá branco pode atuar na diminuição das taxas de LDL (o colesterol ruim que bloqueia as artérias), evitando problemas cardíacos, como aterosclerose e infarto.

É a versão menos processada do famoso chá verde (ou banchá). Ambos são produzidos a partir da planta Camellia sinensis, assim como o chá preto. Porém, o branco é coletado antes das flores se abrirem, quando há brotos cobertos por finos pêlos prateados que lhe dão uma cor clara verdeacinzentada. Esses brotos e as folhas da planta são cozidos ao vapor e submetidos à secagem. Ao contrário do verde e do preto, o chá branco não passa pela fermentação.A colheita para a produção desse chá se realiza em apenas dois dias por ano. Por isso, é raro e caro.

Fontes:
http://www.jardimdeflores.com.br/
Wikipédia - Chá Branco
Wikipédia - Chá Verde
Wikipédia - Chá Preto



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Receitas para uma vida mais saúdavel.

Receitas para uma vida Saúdavel 




As pessoas recebem o precioso dom da saúde já ao nascer. Como nos primeiros anos de vida não temos idéia do quanto vale, tendemos a viver como se ela nunca fosse acabar. É nesse ponto que muitos de nós deixamos escapar esse valioso tesouro.
O corpo não foi feito para ser tratado de qualquer jeito: ele é regido por leis. Se obedecidas, o organismo nterá condições de fazer adequadamente o seu papel e o indivíduo poderá gozar de saúde.Se, porém, essas leis são ignoradas, a máquina humana começa a reclamar. Atendendo novamente aos seus reclamos, ela pode então voltar ao seu funcionamento harmônico. Mas se insistirmos  em um estilo de vida em, desobediência às leis da saúde a máquina pode começar a ''quebrar''. Ainda assim, se recorrermos a profissionais gabaritado, e adotarmos um estilo de vida saudável, poderemos voltar a sentir as maravilhas de um bom estado de saúde.

Falta de Apetite


Limão Infusão
 


Preparo: Deixar em infusão em 300g de água fervente 15g de folhas de limão, 20g de raiz de aipo,15g de tomilho e 50g de folha de alcachofra. Quando o líquido ficar morno filtrá-lo e beber uma xícara antes das refeições.

Referências: Plantas Medicinais - Editora Três



Dor de Barriga, Mal-estar, Rim,Azia, Fígado e Estômago




Boldo


Preparo: Colher algumas folhas de boldo (5), lavar bem e amassá-las, acrescentar água fervendo imediatamente para que a fusão não destrua suas propriedades. Atenção: As pessoas deveriam tomar o chá verificando a temperatura da xícara, se a sua mão não agüenta segura-lá, não deveria tomá-lo. Por este motivo, no Oriente as xícaras não tem cabo e fica mais fácil saber se o chá esta pronto para ser ingerido sem danificar as propriedades da língua que nos permite degustação.

Referências: Receita Caseira

 
 
 
Azia, Gastrite e Úlceras estomacais



Batatas


Preparo: Ralar 4 batatas cruas em um ralador comum, deve-se usar a parte mais fina do ralo. Ao obter a massa da batata, esprema em um pano limpo e coe. Deve-se tomar o suco da batata imediatamente. Tomar uma xícara 3 vezes ao dia. O efeito será melhor se for tomado 30 minutos antes das refeições, ou sempre que sentir a queimação. O alívio é imediato.

Referências: Medicina Alternativa de A a Z.

Úlcera e Gastrite



Folha de Couve com leite


Preparo: Triturar, no liquidificador, 1(uma) folha grande de couve ou duas folhas pequenas junto com 1(um) copo de leite e, em seguida coar. Tomar um copo do preparo, em jejum, pela manhã ao acordar. Dependendo do estágio da doença, após duas semanas estará cicatrizada ou em processo de cicatrização.

Referências: Receita Caseira





Gastrite




Mamão, caqui, melão ou pinha




Preparo: Usar no desjejum de 300 a 500g de mamão, caqui, pinha ou melão(não misturar, mas alternar diariamente), de 15 a 20 dias. Tomar nos intervalos das refeições uma xícara de suco de batata inglesa (manhã) e uma xícara de suco de couve(tarde). Tomar chá de camomila ao deitar. Não se alimentar com alimentos oleaginosos nem ácidos como: abacaxi, caju, tangerina, laranja, romã, ameixa, acerola, abacate, castanha, coco, azeitona, etc. Não comer carnes, pescados e frituras.

                                                          Referências: Sabedoria Popular


Vermes Intestinais



Semente de Abóbora


Preparo: Deixa-se de molho 50 a 80g de semente de Abóboras moídas durante 12hs. Mistura-se um ovo, mexe-se bem e toma-se em seguida em jejum, durante 2 dias. Não tomar café da manhã .

Referências: As plantas curam


 
 
Fígado


Chá de alcachofra





Preparo: Coloque 2 folhas de alcachofra em meio copo de água fervente e tampe.

Referências: Receita caseira











Estimular e fortalecer o figado.



- 1 colher de sopa de losna
- 3 colheres de sálvia
- 1 limão galego cortado com a casca
- 1 xícara de mel de abracatinga




Deixe as ervas no mel por 12 horas. Coe comprimindo bem as plantas e use uma colher de sopa em jejum. Tome o chá durante o dia.



Intoxicação


- 3 colheres de salsa
- 2 colheres de sálvia
- 2 folhas de boldo
- 2 xícaras de água fria



Deixe as ervas na água fria, dentro da geladeira, por 12 horas. Coe e tome 2 colheres de sopa de duas em duas horas.



Úlcera




- 2 colheres de espinheira santa
- 1 colher de sálvia
- 3 xícaras de água fervendo




Coloque as ervas na água fervente e quando esfriar beba 3 colheres de sopa a cada duas horas.

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